eu devia escrever qualquer coisa aqui, para encher o espaço porque no layout parece que fica bem... se não escrever o espaço fica vazio e depois é chato... e pelos vistos fica mesmo bem, agora que estou a pré-visualizar... hummm... gostei... porreiro pá...

sábado, 21 de janeiro de 2006

Presidenciais, o artigo infundado...


A pedido de muitas famílias, três periquitos amestrados e uma rena falante, aqui fica para todos a minha não fundamentada e delirante reflexão acerca das eleições presidenciais. Tendo em conta que a opção “deixem continuar o que lá tá” está á partida excluída, lá vamos nós ter que escolher entre seis fantásticos candidatos presidenciais. Ou seja, temos aqui uma magnífica lotaria, mas que ao contrário do euromilhões, o contemplado com o prémio (isto é, nós) não fica lá muito feliz.
Para começar temos Garcia Pereira, o homem que tem mais candidaturas presidenciais que as dívidas do Vale e Azevedo. Aliás, se houvesse um prémio de carreira, era-lhe atribuído, já que Garcia Pereira construiu uma fabulosa carreira de candidaturas presidenciais que nunca ultrapassaram os 0,5 % de votos. Mas a verdade, é que nunca a esmagadora maioria dos portugueses poderá ombrear com Garcia Pereira, excepto todos os outros que até hoje concorreram a eleições presidenciais. Só pelo esforço merecia ganhar estas eleições…
Depois temos Jerónimo de Sousa. Este simpático comunista que tem vindo a captar a simpatia dos portugueses rege a sua campanha falando ao coração de todos nós. A sua voz ouve-se bem distinta no meio de todos estes candidatos, á excepção de quando fala de política. Aí, tem uma certa tendência para ficar rouco e nunca se percebe o que ele tem realmente para dizer. Para Jerónimo tenho um conselho: continue a falar de alheiras, sandes de coirato, presunto da serra e boa pinga lá da terra porque são as matérias que realmente domina.
Continuando á esquerda, temos o homem mais amado pelos homens portugueses (lá está que falo da comunidade gay). O ultra liberal Francisco Louça, amigo de todas as despenalizações, excepto as do Paulinho Santos, aí Louça concorda que é de facto caso para processo sumaríssimo. Conhecido por escrever os seus discursos em mortalhas e pela sua constante boa disposição antes de cada comício, este candidato propõe que seja criado no parlamento uma sala de fumo e que seja dado ao Marques Mendes um banquinho para este se empoleirar cada vez que discursa.
Alegre mas já não tanto temos um outro candidato que segundo se diz se candidatou á mercê de um brutal movimento popular constituído por duas focas do circo cardinali, o palhaço batatinha e o Cristo – rei (deste último ainda não se registaram quaisquer declarações, mas Manuel Alegre jura que este lhe manifestou todo o seu apoio). Até agora ainda não se consegui decifrar a totalidade do conteúdo das suas propostas eleitorais pois o documento encontra-se escrito em sonetos clássicos com métricas irregulares.
Pronto para lançar a sua campanha a partir do pápa-mobil agora baptizado de soares-móbil, temos o avó marocas que apesar da sua idade, ainda aí está para as curvas, excepto quando estas são dadas a mais de 15 km\h. A sua campanha centra-se em pôr á disposição dos portugueses toda a sua experiência de como afundar o país, na qual ele e Cavaco Silva se especializaram no passado. O grande problema da sua campanha têm sido as constantes gaffes motivadas já pela falta de memória, criando situações caricatas como discursos pela liberdade contra o fascismo que, segundo segundo ele, precisa de ser combatido. É óbvio que depois dos habituais comprimidos das oito horas, Soares apercebe-se que estamos já em 2006.
Por fim temos Cavaco Silva, o homem que propõe a invasão da Espanha, já que a seu slogan é “Portugal Maior”, e como para o mar é impossível expandirmo-nos, depreendo que o plano seja invadir nuestros hermanos. É na verdade um plano brilhante. Já que não conseguimos desenvolver a nossa economia, invadimos Espanha e apoderamo-nos das suas empresas. Este candidato é também conhecido por nunca se enganar e nunca ter dúvidas nas opções que toma, facto confirmado pelo seu resultado nas eleições presidenciais que disputou com Jorge Sampaio. Além do mais, nesta campanha tem-se vindo de facto a confirmar que Cavaco nunca se engana no que diz (o facto de ele nunca dizer verdadeiramente nada ajuda um pouco).
Pois bem, aqui estão os perfis de cada um dos candidatos. Para terminar apenas algumas recomendações e correcções a algumas das coisas que escrevi:
- deve-se colocar apenas uma cruz no boletim de voto, e não muitas, porque ao contrário do euro milhões não é a quantidade de apostas que conta;
- ainda não está completamente descodificado o manifesto político de Manuel Alegre, mas foi já contratado um Macaco Pigmeu especialista nestes casos;
- Afinal o Companhia também apoia esta candidatura;
- a água ferve aos 100 graus e a melhor forma de o comprovar não é colocar o dedo lá dentro;
- o Louça foi entretanto a Amesterdão;
- O Partido Popular gostava também de ter um candidato, e anunciou que vai aproveitar esta época de saldos para encontrar um ligeiramente mais acessível;
- o Companhia já não apoia a Candidatura de Manuel alegre pois desconhecia o apoio do Batatinha, e como tal recusa-se a fazer parte de uma lista que tenha mais que dois palhaços;
- e se acertar no candidato vencedor, o prémio não vai ser grande coisa pois tal como você, votaram nele a maioria das pessoas.

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