eu devia escrever qualquer coisa aqui, para encher o espaço porque no layout parece que fica bem... se não escrever o espaço fica vazio e depois é chato... e pelos vistos fica mesmo bem, agora que estou a pré-visualizar... hummm... gostei... porreiro pá...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

The Usual


Bem, mais um fim-de-semana futebolístico e político neste pedaço á beira-mar plantado. Não se poderá dizer que tenha trazido grandes surpresas, apenas o curso normal de um país pouco rotinado com a mudança.
Jesualdo provou mais uma vez isso – porque é que haveria de mudar – e a equipa continua a apresentar resultados. Pragmatismo acima de tudo, estruturado sobre uma defesa sólida, um meio campo robusto e um ataque compridor. Não se poderá falar em magia, quando se analisa uma equipa de jesualdo, mas os resultados estão lá. Quem não gosta e critíca deverá ponderar se gostaria de voltar aos tempos de adriense, em que se vencia por muitos mas também se perdia – e muitas vezes com os adversários menos prováveis! O futebol tem estes inponderáveis todos e não consigo encontrar uma equipa que alie futebol espectáculo a uma defesa difícil de bater – nem o próprio Mourinho o fez, pois á medida que as espectativas iam subindo, as suas equipas deixavam claramente de ser exuberantes quanto á performance.
O sporting por sua vez, confirma a minha tese de que a mudança em Portugal não é um prato muitas vezes servido, e como sportinguista desde o corte do cordão umbilical, não me foi completamente estranho a perda de dois pontos em casa. A rotatividade assim o condena, e a desinspiração também ajuda. Mas acima de tudo, queria saudar a atitude do treinador do Setúbal que foi a Alvalade com o propósito de criar muitos problemas. Houvesse mais Carlos Carvalhais a treinar as ditas equipas pequenas e alguns jogos não teriam o destino traçado á partida. Mas pelos vistos este carácter é raro e pouco apreciado por esses pequenos presidentes – muitos deles donos de construtoras ou daqueles supermercados das muitas promoções – senão veja-se o caso do ex-treinador da Naval. Foi á luz jogar ao ataque – é certo que perdeu por 3-0 – criou muitos problemas ao Benfica, mandou duas bolas á trave e foi despedido no dia seguinte. O próximo treinador da Naval já sabe o que fazer: jogar muito medíocre, bem fechado lá atrás e acender algumas velas – afinal de contas também não estão muito longe de Fátima.
Quanto ao Benfica pouco há a dizer. Um jogo mediano com um Braga que Jorge Costa tem vindo a descaracterizar – ainda se lembram do Braga que Carvalhal construíu? – e o empate foi mais do que justo. Brilhantismo só mesmo em algumas situações, com Rui Costa a demonstrar que já não tem capacidade para ser brilhante ás quartas e aos domingos. Agora há que escolher.
O meu prognóstico é que o Porto terá uma época tranquila a nível interno, mas pouco brilhante a nível externo. A equipa carbura consistentemente para o nosso campeonato, mas não parece ter a chama capaz de a elevar a um patamar superior. As equipas de Jesualdo são assim – jogam sempre a uma mesma velocidade, nem muito lento nem muito rápido, nem muito ofensivas, nem muito defensivas. Os adeptos portistas que se habituem pois vai ficar muitos anos do Porto, a menos que Pinto da Costa queira alguém que olhe também extra fronteiras.



Na política, espera-se pelas eleições intercalares no PSD. Tendo em conta que Sócrates ganhará as eleições em 2009, talvez seja a hora de os militantes darem a oportunidade a outro figurino. Já se viu que Marques Mendes –“contratado” para segurar o partido na longa travessia do deserto, está um bocado desgastado – e visto que nenhum dos históricos tem a coragem necessária para pegar no partido (o que se traduziria em suicídio político), espera-se pelo menos uma oportunidade para Menezes. Isto porque já estamos todos um bocado fartos de Mendes – já sabemos quando vai aparecer a criticar, ou que matérias terão o condão da sua análise. A sua fórmula é um bocado imediata – se eles fazem isto, eu quero aquilo. Pouco brilhante não é?
Portanto e como vamos levar com sócrates durante muitos anos, mudem ao menos os rostos da oposição. Visto que Portas não nos deu essa hipótese e que nos partidos mais á esquerda a mudança é palavra pouco significativa, ao menos que o maior partido da oposição faça alguma coisa para acabar com este marasmo político. The show must go on!

1 comentário:

Anónimo disse...

Jovem:
2ª /3ª linha: à beira-mar
20ª linha: à medida
22ª linha: à performance
33ª linha: à trave
41ª linha: às quartas.

Cuidado com os acentos, o à (de a + a) é sempre como eu o escrevi.
Não leves a mal e escusas de publicar, podes apagar logo.

S.